Certamente, poesia não é. Talvez seja apenas uma engenharia de palavras.
Poesia não é beletrismo, não é engenharia de palavras, não é chá de senhoras.
E ninguém é dono da poesia. E isto porque há muitas maneiras de ser sozinho.
{Sérgio N. DAVI}
{Ele é um mero fazedor de versos e não um poeta. Orbita pela engenharia das palavras e faz coisas à semelhança de poesias.}
Embora
ele conceba textos literários parecidos {e que podem ser confundidos}
com poesia, em verdade não são poesias, uma vez que, embora esse possa
parecer um conceito simplista demais, a poesia é a arte exercida
exclusivamente pelos poetas.
Ele
escreveu que entende que poesia é uma espécie de idioma, uma linguagem
da percepção, uma certa fatia da capacidade sensitiva do indivíduo. Quem
sabe até uma faculdade muito
próxima da clarividência. Escrever poesias é mergulhar em busca da melhor semelhança
entre aquilo que é captado pelos sentidos e as palavras que melhor possam expressar-lhes.
próxima da clarividência. Escrever poesias é mergulhar em busca da melhor semelhança
entre aquilo que é captado pelos sentidos e as palavras que melhor possam expressar-lhes.
Escrever poesias é demonstrar a habilidade em expor este estado sublime de entendimento.
Na
ausência dessa capacidade sensitiva, ele atreve-se a fazer uma simples e
pura engenharia de palavras, baseada no encaixe, justaposição e
rearranjo de expressões, citações e/ou reflexões.
Engenharia de Palavras é um dos frutos de sua intenção.
Eu, na terceira pessoa, em uma noite fria de Curitiba, Abril/2010.
* Apresentação para o livro ENGENHARIA DE PALAVRAS, do autor {a ser lançado, sem data definida}.
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