26/09/2012

Engenharia de Palavras*

 

Certamente, poesia não é. Talvez seja apenas uma engenharia de palavras.
Poesia não é beletrismo, não é engenharia de palavras, não é chá de senhoras.
E ninguém é dono da poesia. E isto porque há muitas maneiras de ser sozinho.
{Sérgio N. DAVI}
{Ele é um mero fazedor de versos e não um poeta. Orbita pela engenharia das palavras e faz coisas à semelhança de poesias.}
Embora ele conceba textos literários parecidos {e que podem ser confundidos} com poesia, em verdade não são poesias, uma vez que, embora esse possa parecer um conceito simplista demais, a poesia é a arte exercida exclusivamente pelos poetas.
 
Ele escreveu que entende que poesia é uma espécie de idioma, uma linguagem da percepção, uma certa fatia da capacidade sensitiva do indivíduo. Quem sabe até uma faculdade muito
próxima da clarividência. Escrever poesias é mergulhar em busca da melhor semelhança
entre aquilo que é captado pelos sentidos e as palavras que melhor possam expressar-lhes. 
Escrever poesias é demonstrar a habilidade em expor este estado sublime de entendimento.
 
Na ausência dessa capacidade sensitiva, ele atreve-se a fazer uma simples e pura engenharia de palavras, baseada no encaixe, justaposição e rearranjo de expressões, citações e/ou reflexões. 
Engenharia de Palavras é um dos frutos de sua intenção.
 
Eu, na terceira pessoa, em uma noite fria de Curitiba, Abril/2010.
 * Apresentação para o livro ENGENHARIA DE PALAVRAS, do autor {a ser lançado, sem data definida}.



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